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E-Book - Técnica DRS - Distância, Resistência e Suporte

  • Marco Brito
  • 12 de out. de 2018
  • 5 min de leitura

Capítulo 6

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Técnica DRS - Distância - Resistência e Suporte



Neste capítulo iremos aprender toda a metodologia que está adjacente à correcta aplicação da técnica DRS. Nos capítulos anteriores foram explicados, de uma forma simples, todos os instrumentos necessários à sua eficaz aplicação.

Para que a DRS tenha a eficácia que pretendemos, independentemente da estratégia que cada um pode optar, temos que ter sempre presente na nossa mente, que o nosso comportamento perante o mercado jamais deverá alterar-se.

Para assegurar o nosso sucesso é regra de ouro:

  • Controlar a ansiedade;

  • Nunca abrir uma operação contra a tendência;

  • Definir o nosso tempo gráfico e utiliza-lo como regra;

  • Respeitar a regra de "Limite ou Stop";

  • Aceitar a perda controlada como um factor de aprendizagem;


Controlar a ansiedade - Factor determinante para não efectuar uma má entrada no mercado. Quando analisamos o mercado e tomamos a decisão de abrir uma operação não o devemos fazer com receio ou dúvidas. Se temos receio é porque não estamos cientes o suficiente da anterior análise que fizemos. Em caso de dúvida na nossa análise, é importante não entrar no mercado, pensando que talvez resulte. Nesta matéria, mercado não é sorte, é técnica.


Nunca abrir uma operação contra a tendência - Por mais que nos possa parecer o contrário, principalmente porque gostamos de antecipar acontecimentos que depois podem não acontecer, nunca deve ser aberta uma operação contra a tendência. Uma frase que devemos ter sempre presente é "a tendência é nossa amiga".


Definir o nosso tempo gráfico e utiliza-lo como regra – A utilização do mesmo tempo gráfico de forma constante dá-nos a possibilidade de compreender melhor o mercado, analisar o seu histórico e, as sua diversas oscilações nesse determinado período. A alteração dos tempos, além de desvirtuar a nossa análise, não permite que possamos entender de uma forma clara as nossas dúvidas e as nossas certezas.


Respeitar a regra de "Limite ou Stop" - Após a nossa entrada no mercado é necessário termos a noção, mediante a análise já efectuada, de até onde o preço do instrumento pode ir e termos também a noção, caso a trajectória do preço nos seja desfavorável, de até onde estamos preparados para aceitar a perda. Sempre que for aberta uma operação é regra obrigatória e determinante a colocação do Limite e do Stop. Depois de aberta a operação, esta nunca deverá ser fechada manualmente. Devemos deixar o mercado seguir o seu trajecto e fechar a operação no Limite ou no Stop.


Aceitar a perda controlada como um factor de aprendizagem – Perda controlada é quando uma operação aberta chega ao nosso Stop e é fechada. Numa situação desta devemos analisar o modo, e quais os pontos em que nos baseamos para fazer a nossa entrada e tentar perceber onde podemos ter errado. Quase sempre, na minha aprendizagem, descobri onde tinha errado. Não quero dizer com isto que errar na análise é bom, mas, dá-nos a possibilidade de não cometer o mesmo erro novamente.

Escolher o tempo gráfico adequado a estratégia a implementar



Para que a técnica DRS seja efectivamente fiável, é necessário que o nosso tempo gráfico seja escolhido e mantido no decorrer de todas as operações. A alteração dos tempos gráficos vai dar-nos resultados de análise errados e obviamente perdas de dinheiro.

A minha estratégia negocial baseia-se em negociação de curto prazo, ou seja, numa análise de entrada para que a operação possa ser fechada no mesmo dia ou no dia seguinte. Outras opções existentes são as negociações de médio prazo e de longo prazo, que não vou fazer qualquer incidência.

Para a estratégia a curto prazo, que é a que uso, e a que vou explicar, são usados 3 tempos gráficos, designadamente, o gráfico de 4 horas (H4), o gráfico de 1 Hora (H1) e o gráfico de 15 minutos (M15). A nossa análise é sempre feita do gráfico maior para o menor respeitando o seguinte desdobramento:


  1. Análise horária - gráfico de 4 horas (H4) para gráfico de 1 Hora (H1);

  2. Análise minutos - gráfico de 1 hora (H1) para gráfico de 15 minutos (M15);



Indicadores técnicos de auxilio à DRS


Para nos auxiliar na análise gráfica da DRS, são de muita utilidade dois indicadores técnicos que nos dão informações importantes na tomada de decisão.

São conhecidos como "Osciladores" e são o "RSI" (Índice de Força Relativa) e o "FSTOC" (Estocástico).

O "RSI" é utilizado para observar as zonas de sobrecompra e sobrevenda, zonas em que o preço do instrumento tende a inverter o movimento, e que nos ajuda, em alguns rompimentos das resistências ou dos suportes, a perceber se o rompimento terá logo uma continuidade de trajectória ou momentaneamente, poderá inverter. Outro aspecto importante é verificar as divergências que o oscilador nos mostra. A divergência é verificada quando o preço do instrumento, em caso de queda, continue a trajectória descendente mas o oscilador já nos mostra uma trajectória contrária na zona de sobrevenda ou, em caso de subida, continue a trajectória ascendente mas o oscilador já nos mostra uma trajectória contrária na zona de sobrecompra.

O "FSTOC" é utilizado basicamente para observar topos e fundos nas zonas de sobrecompra e sobrevenda. Neste oscilador podemos também verificar as divergências nas zonas de sobrecompra e sobrevenda que funcionam de uma forma idêntica ao RSI.



Aplicação da técnica DRS


A técnica DRS é uma técnica que assenta no seguimento da tendência, no rompimento de resistência e suportes e na medida da expansão.

Como foi mencionado anteriormente, para a boa aplicação da DRS temos que respeitar a ordem dos pontos seguintes no tempo gráfico definido e sempre do maior para o menor. Neste caso, em gráfico de 4 Horas (H4), iremos:


  • Traçar a nossa linha de tendência e reconhecer o trajectória do preço;

  • Procurar no gráfico a última consolidação;

  • Na consolidação, traçar a nossa resistência e o nosso suporte;

  • Traçar a régua de medida da distância entre a resistência e o suporte;

  • Expandir a régua para o nosso preço alvo .


Observemos a imagem abaixo onde iremos traçar a nossa linha de tendência num gráfico de H4, com o oscilador RSI do instrumento "oilus" (petróleo):




Como podemos verificar, estamos perante uma tendência de baixa. Nesse sentido, iremos procurar fazer a nossa entrada no mercado sempre em venda.

Na imagem seguinte estão assinaladas zonas de consolidação. As zonas de consolidação são as zonas onde preparamos a nossa análise, traçamos a resistência e o suporte e dão-nos a informação da distância entre eles, para que possamos obter a régua que nos indicará até onde pode ir o preço do instrumento e fazer a entrada no mercado quando se dá o rompimento do canal.

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