E-Book - Técnica DRS - Tendência de Alta, Baixa e Lateralizada
- Marco Brito
- 12 de out. de 2018
- 3 min de leitura
Capítulo 3
StartFragment
Tendência de Alta, Baixa e Lateralizada
Neste capítulo irei falar sobre tendências. Uma tendência é a capacidade que o preço de um instrumento tem em continuar a subir, descer ou lateralizar.
Numa "tendência de alta" o preço tem a capacidade de se manter em subida por um determinado período. Facilmente, podemos observar na imagem abaixo, que numa tendência de alta o preço consegue fazer topos superiores aos topos anteriores e fundos superiores aos fundos anteriores.

Numa "tendência de baixa" o preço tem a capacidade de se manter em descida por um determinado período. Facilmente, podemos observar na imagem abaixo, que numa tendência de baixa o preço consegue fazer topos inferiores aos topos anteriores e fundos inferiores aos fundos anteriores.

Numa "tendência lateralizada" o preço tem a capacidade de se manter sem um movimento claro de subida ou descida. Existe um canal entre um topo e um fundo em que o preço oscila, sem romper esse mesmo canal, durante um determinado período de tempo. Facilmente, podemos observar na imagem abaixo, que numa tendência lateralizada o preço consegue oscilar sem romper o topo e fundo principal da análise.

Conforme exemplificado, existem três tipos de tendência e em qualquer uma delas existe possibilidades de negociação.
Na estratégia DRS, os pontos de negociação assentam sobre a "tendência de alta" e a "tendência de baixa". Uma das regras que qualquer trader deve ter em mente é "nunca abrir uma operação contra a tendência", ou seja, se estamos numa "tendência de alta", faremos a nossa entrada na lógica do preço do instrumento subir, sendo o inverso numa "tendência de baixa", em que, faremos a nossa entrada na lógica do preço do instrumento descer.
Na tendência lateralizada a estratégia DRS não é tão eficaz como nas outras. De qualquer modo, podemos verificar na imagem, que mesmo dentro do canal vão existindo pequenas tendências e possíveis pontos de negociação.
Outra questão muito importante da estratégia DRS, tendo em conta que a nossa base de negociação assenta na "tendência de alta" e na "tendência de baixa", e saber quando uma termina e outra começa.
Vamos observar novamente as imagens. Na "tendência de alta", verifica-se então, que há uma linha, em sentido ascendente, que confirma a nossa tendência. Na "tendência de baixa" verifica-se então, que há uma linha, em sentido descendente. Na "tendência lateralizada" verifica-se que não há uma tendência forte realmente formada, mas sim, pequenas tendências dentro do canal.
Para podermos perceber quando termina uma tendência e outra começa, é necessário saber como traçar uma "linha de tendência".
Uma linha de tendência, designada por "LT", para ser válida tem que ter no mínimo três pontos de contacto. Esse contacto pode ser efectuado, quer no fecho da vela, quer nos mínimos ou máximos. Na estratégia DRS os pontos que tenho em consideração são os mínimos ou máximos das velas. Aos três pontos de contacto mencionados no parágrafo anterior, consideramos pontos de "teste", designado pela letra "T", o primeiro e segundo pontos e ponto de "confirmação", designado pela letra "C", o terceiro ponto.
Após a obtenção do terceiro ponto, podemos verificar que o preço, normalmente quando chega á "LT", tem uma certa probabilidade de voltar a subir, numa tendência de alta ou a cair, numa tendência de baixa.
Podemos observar na imagem abaixo a "LT" desenhada numa "tendência de alta".

Observemos agora outra imagem de uma "LT", mas numa "tendência de baixa".

Para começar a traçar a nossa "LT" é necessário encontrar no gráfico os dois primeiros pontos de contacto, ou seja, os pontos T1 e T2. Ao encontrar esse pontos, e seguindo o movimento do preço, poderemos ou não ter a confirmação. Caso a confirmação não seja dada teremos que traçar um nova "LT".
Observemos a imagem abaixo.

Podemos verificar então, que a primeira "LT" traçada foi a "LT1", em que ligamos T1 e T2, que acabou por ser quebrada. Seguidamente foi traçada a "LT2", que também acabou por ser quebrada, e finalmente, foi traçada a "LT3". Note que T1 é sempre o mesmo até que haja uma alteração para uma tendência de baixa.
Temos então desenhado no gráfico as nossas linhas de tendências, em que, a mais duradoura, é aquela que nos dá uma tendência mais fiável. A nossa "LT" mais duradoura é a "LT3" que podemos chamar também de "LTLP", ou seja "Linha de Tendência de Longo Prazo".
EndFragment
Comentários